Lamentamos ver o modo como o governo tem tratado os professores federais na mesa de negociações, ignorando as reivindicações, distorcendo as informações divulgadas na mídia e tentando impor, de modo bastante intransigente, decisões que contribuem para o desmantelamento da excelência que a educação federal teve até agora.
Como prováveis futuros docentes das universidades, solidarizamo-nos com aqueles que, há quase 90 dias, estão enfrentando a tensão dessa greve, que é hoje a maior greve conjunta da história das universidades federais. Sua força é demonstrada pela adesão de técnicos administrativos em educação e de estudantes, assim como de outros setores do funcionalismo público, todos insatisfeitos com as políticas de austeridade do governo Dilma, herdadas dos governos FHC e Lula.
Reconhecemos que algumas mudanças só podem ocorrer em momentos de crise, em que as velhas estruturas são colocadas em xeque em prol de um novo projeto de sociedade, e esperamos que os professores federais consigam resistir às ameaças e aos boicotes à greve e que seus objetivos sejam logrados.
Representação Discente do Programa de Pós Graduação em Geografia da UNESP
Presidente Prudente – Gestão 2012-2013.
Presidente Prudente, 14/08/2012.
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