Na noite cálida de uma cidade que aparenta não ter desânimos, num botequim qualquer da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, sento e debruço-me sobre algumas reflexões que gostaria de socializar com todos/as vocês.
Passei o dia a vadiar por algumas Instituições que também se encontram na greve e assim como em Goiânia pude perceber que a força do movimento grevista é a certeza da urgente necessidade de dizer não ao acelerado processo de sucateamento e privatização da universidade e educação públicas.
Conclui que as figuras de históricos líderes sindicais sustentam ideologicamente a noção de um governo a serviço da classe trabalhadora, quando na verdade implementa todas as reformas iniciadas por FHC com mais facilidade. Estes, agora, contam com um diferencial importante: a facilidade para neutralizar as lutas e resistências à projetos alternativos .
Lula (inicialmente) seguido de Dilma, cumprem com perfeição o papel desenhado pela burguesia tendo o Partido dos Trabalhadores (PT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) como organismos essenciais para sua sustentação e domesticação dos trabalhadores e dos movimentos sociais e estudantis.
Assim, a Reforma Universitária avança de maneira fragmentada e, talvez, imperceptível, com o ProUni, com o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), o Decreto das Fundações, a Lei de Inovação Tecnológica e outros projetos. No segundo mandato de Lula/PT, a partir de 2007, os ataques são ainda maiores. O Decreto 6096/07 (REUNI), alardeado como “abertura da universidade para os filhos dos trabalhadores” amplia as vagas sem o investimento necessário e condicionado a metas precarizantes. Assim se realizou o milagre da multiplicação das vagas e diplomas (num momento em que, devido a reforma da previdência, diminuía significativamente o já insuficiente quadro de professores e administrativos). Vejam esta foto que "capturei" hoje pela manhã.
Com o modelo implementado, a produção de conhecimento acontece cada vez com menos autonomia e refém dos interesses do capital: a manutenção e financiamento de importantes laboratórios e pesquisas construídos na era REUNI, agora, diante da falta de verbas públicas, depende de projetos com o setor privado (da prostituição do conhecimento via famigerados editais).
O quadro de profissionais terceirizados é, em muitas universidades aqui no Rio, superior ao quadro de funcionários públicos estatutários. Quadro esse que se aprofunda no caso dos serviços básicos, como segurança e limpeza, onde os empregos já são totalmente terceirizados e os trabalhadores, superexplorados e sem qualquer garantia de direitos.
Agora, quando a crise é o argumento para não conceder aumento de salário aos professores e funcionários, às bolsas dos alunos de graduação e pós-graduação e as demandas por assistência estudantil, o Banco do Brasil negocia a compra da metade do capital do Banco Votorantim (que anunciou recentemente prejuízo de R$ 597 milhões devido ao desaquecimento do mercado de carros usados).
Aqui no bar tem uma televisão e, antes de partir, pude observar o último pronunciamento da excelentíssima presidenta Dilma se referindo a “riqueza” de uma nação. Dizia ela: “Não é pelo PIB que se mede a grandeza de uma nação”. Ora, pois! Se não é pelo PIB que se estima a riqueza de uma nação, se o tal PIB não tem fundamentação, por que não deixa tudo para Educação? (saúde, e alguns outros setores desprezados desta nação).
Visões de um Brasil ao fim de uma noite qualquer pelo Rio...
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Leonardo Conceição Gonçalves ("panda")
Universidade Federal de Goiás / Faculdade de Educação Física
Centro de Práticas Corporais FEF UFG - Professor
Licenciatura em Educação Física EaD - Tutor Acadêmico
Projeto de Pesquisa Interistitucional Diagnóstico Nacional do Esporte - Coordenação Auxiliar
Com o modelo implementado, a produção de conhecimento acontece cada vez com menos autonomia e refém dos interesses do capital: a manutenção e financiamento de importantes laboratórios e pesquisas construídos na era REUNI, agora, diante da falta de verbas públicas, depende de projetos com o setor privado (da prostituição do conhecimento via famigerados editais).
O quadro de profissionais terceirizados é, em muitas universidades aqui no Rio, superior ao quadro de funcionários públicos estatutários. Quadro esse que se aprofunda no caso dos serviços básicos, como segurança e limpeza, onde os empregos já são totalmente terceirizados e os trabalhadores, superexplorados e sem qualquer garantia de direitos.
Agora, quando a crise é o argumento para não conceder aumento de salário aos professores e funcionários, às bolsas dos alunos de graduação e pós-graduação e as demandas por assistência estudantil, o Banco do Brasil negocia a compra da metade do capital do Banco Votorantim (que anunciou recentemente prejuízo de R$ 597 milhões devido ao desaquecimento do mercado de carros usados).
Aqui no bar tem uma televisão e, antes de partir, pude observar o último pronunciamento da excelentíssima presidenta Dilma se referindo a “riqueza” de uma nação. Dizia ela: “Não é pelo PIB que se mede a grandeza de uma nação”. Ora, pois! Se não é pelo PIB que se estima a riqueza de uma nação, se o tal PIB não tem fundamentação, por que não deixa tudo para Educação? (saúde, e alguns outros setores desprezados desta nação).
Visões de um Brasil ao fim de uma noite qualquer pelo Rio...
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Leonardo Conceição Gonçalves ("panda")
Universidade Federal de Goiás / Faculdade de Educação Física
Centro de Práticas Corporais FEF UFG - Professor
Licenciatura em Educação Física EaD - Tutor Acadêmico
Projeto de Pesquisa Interistitucional Diagnóstico Nacional do Esporte - Coordenação Auxiliar
Com o modelo implementado, a produção de conhecimento acontece cada vez com menos autonomia e refém dos interesses do capital: a manutenção e financiamento de importantes laboratórios e pesquisas construídos na era REUNI, agora, diante da falta de verbas públicas, depende de projetos com o setor privado (da prostituição do conhecimento via famigerados editais).
O quadro de profissionais terceirizados é, em muitas universidades aqui no Rio, superior ao quadro de funcionários públicos estatutários. Quadro esse que se aprofunda no caso dos serviços básicos, como segurança e limpeza, onde os empregos já são totalmente terceirizados e os trabalhadores, superexplorados e sem qualquer garantia de direitos.
O quadro de profissionais terceirizados é, em muitas universidades aqui no Rio, superior ao quadro de funcionários públicos estatutários. Quadro esse que se aprofunda no caso dos serviços básicos, como segurança e limpeza, onde os empregos já são totalmente terceirizados e os trabalhadores, superexplorados e sem qualquer garantia de direitos.
O quadro de profissionais terceirizados é, em muitas universidades aqui no Rio, superior ao quadro de funcionários públicos estatutários. Quadro esse que se aprofunda no caso dos serviços básicos, como segurança e limpeza, onde os empregos já são totalmente terceirizados e os trabalhadores, superexplorados e sem qualquer garantia de direitos.
O quadro de profissionais terceirizados é, em muitas universidades aqui no Rio, superior ao quadro de funcionários públicos estatutários. Quadro esse que se aprofunda no caso dos serviços básicos, como segurança e limpeza, onde os empregos já são totalmente terceirizados e os trabalhadores, superexplorados e sem qualquer garantia de direitos.
Agora, quando a crise é o argumento para não conceder aumento de salário aos professores e funcionários, às bolsas dos alunos de graduação e pós-graduação e as demandas por assistência estudantil, o Banco do Brasil negocia a compra da metade do capital do Banco Votorantim (que anunciou recentemente prejuízo de R$ 597 milhões devido ao desaquecimento do mercado de carros usados).
Aqui no bar tem uma televisão e, antes de partir, pude observar o último pronunciamento da excelentíssima presidenta Dilma se referindo a “riqueza” de uma nação. Dizia ela: “Não é pelo PIB que se mede a grandeza de uma nação”. Ora, pois! Se não é pelo PIB que se estima a riqueza de uma nação, se o tal PIB não tem fundamentação, por que não deixa tudo para Educação? (saúde, e alguns outros setores desprezados desta nação).
Aqui no bar tem uma televisão e, antes de partir, pude observar o último pronunciamento da excelentíssima presidenta Dilma se referindo a “riqueza” de uma nação. Dizia ela: “Não é pelo PIB que se mede a grandeza de uma nação”. Ora, pois! Se não é pelo PIB que se estima a riqueza de uma nação, se o tal PIB não tem fundamentação, por que não deixa tudo para Educação? (saúde, e alguns outros setores desprezados desta nação).
Aqui no bar tem uma televisão e, antes de partir, pude observar o último pronunciamento da excelentíssima presidenta Dilma se referindo a “riqueza” de uma nação. Dizia ela: “Não é pelo PIB que se mede a grandeza de uma nação”. Ora, pois! Se não é pelo PIB que se estima a riqueza de uma nação, se o tal PIB não tem fundamentação, por que não deixa tudo para Educação? (saúde, e alguns outros setores desprezados desta nação).
Visões de um Brasil ao fim de uma noite qualquer pelo Rio...
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Leonardo Conceição Gonçalves ("panda")
Universidade Federal de Goiás / Faculdade de Educação Física
Centro de Práticas Corporais FEF UFG - Professor
Licenciatura em Educação Física EaD - Tutor Acadêmico
Projeto de Pesquisa Interistitucional Diagnóstico Nacional do Esporte - Coordenação Auxiliar
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Leonardo Conceição Gonçalves ("panda")
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Projeto de Pesquisa Interistitucional Diagnóstico Nacional do Esporte - Coordenação Auxiliar
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Leonardo Conceição Gonçalves ("panda")
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Licenciatura em Educação Física EaD - Tutor Acadêmico
Projeto de Pesquisa Interistitucional Diagnóstico Nacional do Esporte - Coordenação Auxiliar
Piscina da Escola de Educação Física da UFRJ, considerada a melhor Universidade brasileira dos últimos tempos. Ao fundo a "tenda-sala", local improvisado onde ocorrem as aulas do novo curso de dança.
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