sábado, 4 de agosto de 2012

Ata da Assembleia Geral dos Professores da UFG (3/8/12)


Ata da Assembleia dos professores da Universidade Federal de Goiás – UFG (campi Goiânia e Goiás) de 03/08/2012
Aos três dias do mês de agosto de dois mil e doze, no Centro de Eventos – Câmpus Samambaia, reuniram-se os professores da Universidade Federal de Goiás para assembleia, convocada pelo Comando Local de Greve - CLG. A assembleia teve primeira chamada às 14h, mas por falta de quórum teve início às quatorze horas e trinta e sete minutos, em segunda chamada. Quatrocentos e oito docentes da UFG assinaram a lista de presença. A assembleia foi transmitida ao vivo e filmada para arquivo do CLG.  A assembleia teve fim às 17h53 horas.

Tenha acesso ao arquivo da Ata clicando em Mais Informações



6 comentários:

  1. A bravura do vosso CLG anima todos/as fortalecer a luta.
    Prof. Daniel Bin, membro do CLG na UnB

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  2. Parabéns companheiros. Sou docente da UFU e a posição da UFG tem sido um termômetro importante para toda a categoria.

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  3. Interessante é a história do movimento docente. Em 1998, foi a ANDES que decidiu negociar com o governo à revelia daquilo que foi estabelecido nas assembleias gerais das universidades e levados ao CNG. Isso significou na época um desgaste muito grande para este grupo, mostrando que de fato não tinha uma diretoria democrática. A posição das assembleias de negociar a GED proposta pelo governo foi motivada pela análise de que tratava-se da única forma de garantir a saída da greve com algum reajuste assegurado. Para os professores não aceitar a gratificação e manter a greve era uma posição irrealista, cujo resultado seria de não ter ganho algum. Foi avaliado que após aquele movimento forte, de mais três meses, sair da greve sem nenhuma conquista seria desastroso.

    Agora que a assembléia da UFG decidiu pela continuidade da greve, eu acho importante respeitar a decisão de seus docentes que não estão a favor da continuação. Eu quero recomeçar o semestre, pois para mim greve na educação desgasta mesmo professores e alunos. O melhor movimento universitário que já vivi nào foi de greve, mas de mobilização contra a intervenção na UNICAMP em 1981. As aulas só eram suspensas quando ocorriam assembléias, passeatas e outras atividades relacionadas. O movimento foi um sucesso total, pois a mobilização não esvaziou a Universidade, contou com a presença dos estudantes que não foram prejudicados e ao mesmo tempo se envolveram com os problemas de sua universidade e aprenderam a defender seus interesses. Também, naquela época, tínhamos lideres como os professores Paulo Freire e Rubem Alves que realmente se preocupavam com a universidade e a democracia.

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    1. Edivani, bom dia. Você lembrou bem,em 1998 o Andes negociou à revelia da Base... Mas você esqueceu de dizer que o Andes, naquela época, era o mesmo Gil Vicente do Proifes de hoje. Ou seja, os negociadores traíras mudaram de "sindicato", não mudaram de prática.

      Agora, no caso da Unicamp, não faço ideia de quantos anos você tem, mas o Rubens Alves "começou" a lutar pela universidade "depois" que deixou de atuar na sala de aula. Aí é fácil falar sobre greve ou qualquer outro assunto.

      Paulo Freire foi um grande líder sim e por isso encerro com uma frase dele: "Se a educação sozinha não pode tranformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda." ou essa: "“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”
      Paulo Freire

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  4. Prezado coisas muidas e graudas.
    Quem presidia a ANDES na época era Renato de Oliveira (ADURGS). Eu estava no CLG da UFMG e lembro-me bem dele e de como os professores deste comando foram hostilizados pelos membros da ANDES no Congresso Nacional no dia da votação da GED (eu estava lá e quase levei um muro na cara).

    Quanto a Gil Vicente. Devo dizer que as pessoas mudam. Veja só, Paulo Renato de Souza (ex-ministro FHC) tb foi lider da mobilização da UNICAMP contra a intervenção.

    De qualquer forma, sou pelo fim da greve.

    Edivani.

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  5. Outra coisa: Rubem Alves era professor da UNICAMP na época. Lembro-me dele durante todo o período da mobilização. Inclusive no meio dos alunos, conversando e contando histórias.

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