domingo, 5 de agosto de 2012

O PROIFES e a greve nas Universidades Federais, por João Alberto da Costa Pinto


A greve vem colocando em cena o choque frontal de dois modelos sindicais. Por João Alberto da Costa Pinto [*]

Com o processo de contratações dos últimos anos, milhares de novos professores ingressaram por concursos públicos de provas e títulos nas Universidades Federais. A exigência do título de doutor tem sido majoritária nesses concursos e hoje aproximadamente 70% do corpo docente das Universidades Federais é composto por professores doutores. Com o processo de expansão promovido pelo programa REUNI [1], nos últimos cinco anos mais de vinte mil professores ingressaram nas Universidades Federais, sendo a grande maioria portadora do título de doutor. Com o REUNI e com esse processo vertiginoso de contratações, os governos Lula e Dilma mostraram ao país a necessidade de se definirem os novos fundamentos estruturais das condições gerais de produção capitalista no Brasil. As Universidades Federais nesse processo definem-se como elemento-chave. Investir nessa instituição capitalista fundamental é garantir os alicerces da reprodução ampliada do capital, tanto na formação e qualificação da força de trabalho do país, como na garantia do processo de reprodução científico-tecnológica do capital [2].


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