sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Contraproposta protocolada pelo CNG no MEC e MPOG

Material sobre a contraproposta apresentado na última assembleia:




Clique abaixo!

É hoje! Participe!


Ata da Assembleia Geral dos Professores da UFG de 28 de agosto de 2012



Caros/as


para ter acesso a ATA, clique no link:

https://dl.dropbox.com/u/90135843/Ata%20da%20assembleia%2028-08-2012%20.pdf

Agenda da semana



2ª-feira

27/08
3ª-feira

28/08
4ª-feira

29/08
5ª-feira

30/08
6ª-feira

31/08


Caravana de Goiânia para Brasília com saída às 6h30, em frente Faculdade de Farmácia - Av. Universitária, esq. com 1ª Avenida, Setor Universitário

CNG – Audiência pública na Câmara de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal

10h


Ato público

“Quero aula, negocia Dilma!”

Manifestação de estudantes, tecnicos administativos e professores pela reabertura das negociações

16h

Coreto Praça Cívica
Assembleia Geral Docentes da UFG

14h

Centro de Eventos

Câmpus II

Qual a greve que queremos?”

A filosofia universitária e o filósofo de profissão: reflexões a partir de Shopenhauer

Leonardo Siqueira Gonçalves (aluno FAFIL, UFG-Goiânia)

19h
Mini Auditório da Faculdade de Educação UFG

 Reunião CLG

14h

Faculdade de Educação

SUGESTÃO:
Pela primeira vez em Goiânia, o show do cantor, compositor e multiinstrumentista Lucas Santtana (BA) no dia 30 de agosto (quinta-feira) às 21 horas no Centro Cultural UFG,dentro da Série Música Consciente. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira)/R$ 10,00 (meia). Vendas Antecipadas na Tribo do Açaí, Ambiente Skate Shop, Hocus Pocus e Livraria da UFG.
Vigília na praça universitária na virada do dia 31 para o dia 01/09

Local: em frente a biblioteca Marieta Telles
Horário para concentração: 
22 horas

Levar: vela com garrafa PET peq cortada (para a vela não apagar)


“O dia 31 não representa o fim das possibilidades de negociação!”

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Senadores pedem retomada das negociações entre governo e professores



29/08/2012 - 13h50 Comissões - Educação - Atualizado em 29/08/2012 - 13h51
Senadores pedem retomada das negociações entre governo e professores
   
  
Marcos Magalhães
Os senadores presentes à audiência pública sobre a greve de três meses nas universidades federais, promovida nesta quarta-feira (29) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), pediram ao governo que mantenha abertos os canais de negociação com os representantes dos professores e funcionários. Além da solução da questão salarial, argumentaram, também é necessário debater formas de evitar novas paralisações nos próximos anos.
- Por que temos greve todo ano? Esta é uma pergunta chave. Algo está errado. Vamos ver o que precisamos fazer para que não sejam necessárias greves daqui para frente – disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), após pedir uma negociação “permanente” entre o governo e os profissionais atualmente paralisados.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Professores hoje em Brasília! Pela reabertura das negociações!


SENADO FEDERAL
SECRETARIA-GERAL DA MESA
          SECRETARIA DE COMISSÕES            
SUBSECRETARIA DE APOIO ÀS COMISSÕES PERMANENTES
2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 54ª LEGISLATURA

Em 29 de agosto de 2012 (quarta-feira) às 10h

PAUTA
36ª Reunião, Extraordinária
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE - CE

Audiência Pública - O Movimento Grevista dos Professores Federais
Local Ala Senador Alexandre Costa, Sala 15

Educação de qualidade nas Universidades Federais: um direito negado -- por Norivan Dutra e Laudelia Braga

"A greve nas universidades representa um "grito de socorro", uma forma de dizer à sociedade que a universidade não está bem. Situação que se agravou após a aprovação do Decreto presidencial de 2007, número 6096 que instituiu o Reuni".

Mestrandas em Educação da UFG publicaram artigo no Jornal Diário da Manhã de 28 de agosto, terça-feira.

Veja em: http://www.dmdigital.com.br/novo/i.php?p=http://www.dmdigital.com.br/novo/edicoes/20120828/174056.jpg

Momento da votação na Assembleia Geral dos Professores da UFG na tarde de 28/08/2012



FONTE: http://www.ohoje.com.br/noticia/4612/profesores-da-ufg-decidem-por-continuar-em-greve

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A filosofia universitária e o filósofo de profissão: reflexões a partir de Schopenhauer

29 de agosto, 19:00h
Quarta feira
Mini Auditório da Faculdade de Educação UFG
Qual a greve que queremos?”
A filosofia universitária e o filósofo de profissão: reflexões a partir de Schopenhauer
Leonardo Siqueira Gonçalves (aluno FAFIL, UFG-Goiânia)




29 de agosto, 19:00h
Quarta feira
Mini Auditório da Faculdade de Educação UFG
Qual a greve que queremos?”
A filosofia universitária e o filósofo de profissão: reflexões a partir de Schopenhauer
Leonardo Siqueira Gonçalves (aluno FAFIL, UFG-Goiânia)

Em Assembleia Geral dos professores da UFG (714 professores assinaram a lista de presença) os professores decidem pela manutenção da greve

Aos que acompanham as Assembleias da UFG, comunicamos que continuamos em greve. Nossa próxima Assembleia foi pré-agendada para o dia 11/09/12 com possibilidade de ser antecipada pelo CLG.

O local aprovado em Assembleia para a próxima, é o Centro de Eventos.

Foram 714 professores assinantes e a votação sobre a manutenção da greve ficou assim:

362 a favor
302 contra
04 abstenções
02 votos anulados


A Ata da Assembleia será publicada posteriormente e também será enviada para os e-mails dos professores. A Assembleia foi transmitida ao vivo e também foi gravada para arquivo do CLG.

Comunicado CLG sobre mudança de data da próxima reunião do CLG

Em virtude do compromisso assumido na Assembleia dos Professores da UFG na tarde de hoje, o CLG comunica que adiará a reunião marcada para quarta-feira (amanhã) às 18h. A nova data passa a ser: quinta-feira, dia 30/08, às 14h na Faculdade de Educação. A reunião do Comando Local é aberta.

O motivo do adiamento se deu por conta da Caravana que sairá, na quarta-feira, às 06h30, para participar da Audiência Pública no Senado.



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Professores da UFPE continuam em greve

Assembleia da categoria decidiu, por 193 votos a 42, que mantêm a paralisação, iniciada há 101 dias. Mas os docentes já flexibilizaram as reivindicações ao governo federal

Publicado em 27/08/2012, às 18h05
Do JC Online


Após três horas de assembleia na tarde desta segunda-feira (27), os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) resolveram manter a greve da categoria, que paralisou as aulas há 101 dias. Com 193 votos a favor da continuidade, 42 contra e três abstenções, os docentes resistem à pressão do governo federal, que exige a retomada das atividades.


Mas a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe) admite ceder em alguns pontos da pauta de reivindicações. Os professores agora concordam, por exemplo, com a proposta do governo de aumentar o piso salarial de R$ 1.500 para R$ 2.000. Antes, lutavam por R$ 2.500. Também aceitam o teto de R$ 17 mil.


Além disso, os professores diminuíram de 5% para 4% o pedido de reajuste para cada degrau da progressão de categoria durante a carreira. Todos os pedidos foram protocolados no Ministério da Educação e no Ministério do Planejamento na semana passada.


A Adufepe rechaça o que chama de “pressão” do governo federal, que tem anunciado que não pode mais negociar com os professores universitários porque o prazo para enviar ao Congresso a Lei de Execuções Orçamentárias (LOA), que expira na próxima sexta (31).


“Isso não procede. A LOA pode ser modificada mesmo tramitando no Congresso. Por isso nós professores entendemos que é hora de fortalecer a greve e pedir que se reabram imediatamente as negociações com o governo”, reforça o presidente da Adufepe, José Luiz Simões.


FONTE: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/educacao/noticia/2012/08/27/professores-da-ufpe-continuam-em-greve-54211.php

Mapa da Greve, por Gisele Costa para o CLG


Informativo CLG


Para acessar o Informativo em PDF: https://dl.dropbox.com/u/90135843/Informativo%20CLG.pdf

Para outra opção de acesso:
https://dl.dropbox.com/u/90135843/Informativo%20CLG%20para%20Assembleia%20de%2028%2008%2012

Para acessar o Mapa em PDF: https://dl.dropbox.com/u/90135843/mapa_greve_banner.pdf

Café de Ideias do CCON – Centro Cultural Oscar Niemeyer


Solicitada a divulgação pelo prof. Lisandro Nogueira .
Café de Ideias do CCON – Centro Cultural Oscar Niemeyer
·         Programação 2012 – segundo semestre:  sempre às 19h30. Entrada franca.

. 12.09 (quarta-feira) - Renato Janine – prof. filosofia USP
 – Conferência: Vida Contemporânea: o meu mundo caiu”
Resumo: Para muitos, devido as recentes crises mundiais, o mundo caiu. Foram-se empregos, dinheiro, sonhos de prosperidade. Quais as consequências psicológicas das crises generalizadas? Como reagir a elas, como rever os sonhos e projetos? Há muita discussão sobre saídas práticas da crise econômica mundial, mas sua dimensão pessoal, seu alcance humano: como ficam?
. 27.09 – (quinta-feira) José Miguel Wisnik – músico, poeta e prof. literatura da USP.
Conferência: “Eu que aprenda a levitar, poesias e canções”

Manifestantes acampam em frente à Faculdade de Direito para pressionar o governo a voltar às negociações


UFG
“Chega de greve, negocia Dilma” é o lema de estudantes
Manifestantes acampam em frente à Faculdade de Direito para pressionar o governo a voltar às negociações

Para leitura, clique aqui: http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/chega-de-greve-negocia-dilma-e-o-lema-de-estudantes

É hoje! Participe!


domingo, 26 de agosto de 2012

Assembleia Geral dos Professores da UFG --- 28/ 08 / 12


UNIVERSIDADES FEDERAIS: PORQUE A GREVE CONTINUA?, por Adão José Peixoto*

Muitas pessoas devem estar perguntando por que a greve nas universidades federais e nos institutos federais continua, apesar de o governo ter oferecido uma proposta de reajuste salarial que foi aceita por um sindicato, o Proifes, que diz representar os docentes. O que estaria acontecendo?
[...]

Para ter acesso ao artigo na íntegra, clique aqui:
http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/por-que-a-greve-continua

*Adão José Peixoto é mestre em filosofia (PUCCAMP), doutor em educação (USP), professor da Faculdade de Educação da UFG, autor de Pessoa, existência e educação (Editora Alínea).

Comunicado Especial CNG


[...]
A semana que segue tende a colocar na ordem do dia o protagonismo atual  dos trabalhadores do serviço público federal no cenário político brasileiro. Os docentes, através dos resultados das assembleias gerais, de atos e mobilizações seguem afirmando a força da greve e a disposição da categoria em intensificá-la. A correlação de forças atual apresenta o impasse entre um governo refratário às nossas reivindicações e o movimento, de fôlego, organizado em que nos encontramos.

[...]

AGENDA:

- Dias 27 a 31 de agosto, divulgar amplamente a nossa contraproposta;

- Dia 29 de agosto, quarta-feira, audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal sobre o “movimento grevista dos professores federais”;

- Dia 30 de agosto, quinta-feira, atos públicos nos Estados;

- Dias 30 e 31 de agosto, rodada nacional de assembléias gerais.

Acesse o comunicado do CNG na íntegra: https://docs.google.com/file/d/0B48pp-OUXm7nbm1VWlNPVXZoREk/edit#

Aloizio Mercadante: um caso de “sucesso”, por Professor Arandi Ginane Bezerra Jr., D. Sc. Departamento Acadêmico de Física



                                                   Aloizio Mercadante: um caso de “sucesso”


    Li a interessante tese de doutorado do ministro Aloizio Mercadante Oliva. Este trabalho acadêmico cujo título é “As bases do novo desenvolvimentismo: análise do governo Lula” está disponível na Biblioteca Digital da Unicamp1. Inicialmente, o motivo que me levou à leitura foi uma curiosidade. Explico, sou físico de formação, também escrevi uma tese de doutorado e, assim como o ministro Mercadante, sou professor e funcionário público. As 537 páginas da tese do Dr. Mercadante chamaram minha atenção e fiquei curioso por saber do que se tratava. Ao final da leitura, acadêmico que sou, consultei o currículo Lattes do ministro 2. Queria saber quantos artigos ele havia publicado, porquanto uma tese tão robusta – imaginei – deveria conduzir a artigos interessantes. Confesso que fiquei decepcionado, porque o Dr. Mercadante não publicou nenhum artigo referente à tese. De fato, em seu currículo Lattes não consta a publicação de artigos em periódicos. Desconfiei.


NOTA: Onde se lê: ele defendeu em 17 de dezembro de 2012 (3º parágrafo, página 3), no Lattes é possível confirmar que o ano é 2010

Carta enviada aos professores do IF, por Ana Lúcia da Silva


Para acesso em PDF: https://dl.dropbox.com/u/90135843/Ana%20Lucia%20Fisica.pdf

sábado, 25 de agosto de 2012

Comissões podem abrir canal de negociação entre professores e governo

Veja notícia no Portal de Notícias do Senado Federal: http://www.senado.gov.br/noticias/radio/programaConteudoPadrao.asp?COD_TIPO_PROGRAMA=4&COD_AUDIO=283923

Convocação para Assembleia Geral dos Professores da UFG


Conheça a contraproposta protocolada pelo CNG!

O CNG protocolou nesta semana a contraproposta (abaixo) no MEC e no MPOG. Esta contraproposta foi elaborada a partir das propostas e contribuições dos Comandos Locais de Greve das universidades de todo país, dialogadas com suas bases nas assembleias gerais.






Pauta de reivindicações relativas às condições de trabalho e estudo nas IFEs!


O CNG enviou ao Ministro da Educação Aloizio Mercadante:

Carta nº 217/12

Brasília, 20 de julho de 2012

Excelentíssimo Senhor
ALOÍZIO MERCADANTE
Ministro de Estado da Educação
BRASÍLIA – DF

Senhor Ministro

Encaminhamos a Vossa Excelência, a Pauta de reivindicações relativas às condições de trabalho e estudo nas Instituições Federais de Ensino do Brasil.

Veja a pauta clicando em Mais informações...

Comunicado Especial do CNG

O CNG divulgou novo comunicado especial, no qual apresenta as ações pelas quais intensifica a luta pela reabertura de negociações e dá visibilidade a nossa contraproposta.

Veja neste comunicado o conjunto de documentos encaminhados nas ações do CNG em Brasília:

1- Carta à comissão de educação da câmara dos deputados;
2 - Posicionamento do CNG em resposta ao que foi apresentado pelo governo;
3 - Encaminhamento da Pauta de reivindicações relativas às condições de trabalho ao Ministro Aloizio Mercadante;
4 - Ofício ao MPOG, à Ministra Mirian Belchior;
5 - Ofício ao MEC;
6 - Carta ao Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Sérgio Mendonça.

Frutos da apresentação da contraproposta na Comissão de Educação e Cultura!

Dando continuidade às ações de intensificação da greve e pressão pela reabertura das negociações, o CNG apresentou a contraproposta do plano de carreira e salários na Comissão de Educação e Cultura e protocolou a contraproposta no MEC e MPOG.

Veja abaixo a carta emitida pela Comissão de Educação e Cultura à Ministra Mirian Belchior:


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

54 universidades mantém a greve!


Veja o quadro de IFEs em greve - atualizado em 20 de agosto de 2012.


Fatos e mitos sobre a greve



a.    Que os docentes se retiraram da mesa de negociação. Mentira. O governo não negociou, simplesmente impôs um contrato;
b.    Que o governo federal está negociando. Mentira. De acordo com os próprios agentes governamentais, nunca houve a negociação que os professores tanto reivindicam;
c.    Que o movimento docente misturou reforma da carreira com reajuste salarial. Mentira. Inversamente, quem fez esta mistura foi o governo. Este é o motivo pelo qual a greve continua;
d.    Que as discussões dos GTs são respeitadas pelo governo. Mentira. Desde 2010 havia um Grupo de Trabalho (GT) permanente, que foi suspenso pelo governo e as discussões destes dois anos foram ignoradas pelo governo;
e.    Que os docentes em greve não possuem férias. Mentira. Não há nenhum pronunciamento oficial do MEC sobre esta questão;
f.     Que a data limite de aprovação do reajuste no orçamento da União é 31 de agosto. Mentira. Esta data é limite para o governo enviar para o Congresso, mas a data limite é 31 de dezembro. Ou seja, até lá as negociações podem continuar;
g.    A PROIFES representou os interesses docentes junto ao governo. Mentira. A PROIFES concordou com o acordo do governo e somente posteriormente consultou os docentes. Além disso a consulta foi acompanhada de um texto instruindo o voto favorável ao acordo. Isso não é consulta, é indução de voto!

A VITÓRIA DE UMA GREVE EXTEMPORÂNEA, por Silvia Rosa Silva Zanolla/Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás/FE/UFG.



A VITÓRIA DE UMA GREVE EXTEMPORÂNEA

Pode-se matar um homem, mas não seus ideais. A menos que seu espírito seja destruído antes” (Chris Carter)

Os professores universitários possuem razões de sobra para se orgulharem do Movimento grevista criado em âmbito local e nacional, tanto no que diz respeito aos princípios adotados, quanto à metodologia de trabalho. O Movimento emergiu das bases, cujos valores privilegiaram a independência político-partidária, acadêmica e de ideias. Em suas atividades visou claramente perspectivas éticas que priorizassem a qualificação do debate político. Entretanto, não foi um percurso tranquilo. Como não poderia deixar de ser, da fertilidade do ambiente acadêmico emergem divergências, metodologias antagônicas e concepções diversas acerca da vida institucional e política, aportadas por áreas diversas do conhecimento.
Embora tardia, foi inevitável que a greve brotasse aos poucos, conforme a conjuntura e suas necessidades exigiam. Alguns, convencidos de que não havia lugar para uma paralisação, defendiam que a greve poderia abortar negociações que, na realidade, se apresentavam abstratas e tendenciosas;

Técnicos das federais dizem que só encerram greve se demandas de professores forem atendidas


Técnicos das federais dizem que só encerram greve se demandas de professores forem atendidas

Após assembleia, Sinasefe apresentou ao governo as reivindicações dos professores

23 de agosto de 2012 | 20h 20


Ao contrário do que afirmou o Ministério da Educação na tarde desta quinta-feira, 23, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) ainda não aceitou a proposta formulada pelo governo que prevê reajustes salariais de 25% a 40% para professores e de 15,8% para funcionários técnico-administrativos. O Sinasefe representa servidores das duas categorias.

Sociedades afiliadas à SBPC pedem abertura de canal de comunicação para pôr fim à greve

Sociedades afiliadas à SBPC pedem abertura de canal de comunicação para pôr fim à greve
Para garantir a educação e combater o atraso no setor, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e suas 105 sociedades afiliadas encaminharam no último dia 22, uma carta ao ministro Aloizio Mercadante a favor da abertura de um canal de comunicação para pôr fim à greve que afeta centenas de estudantes e professores.

Veja o texto na íntegra:

Senhor Ministro,

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), e suas 105 sociedades afiliadas, reconhecem a legitimidade do atual estado de greve nas Universidades Federais Brasileiras e manifestam-se a favor da abertura de um canal de comunicação, em caráter emergencial, para abertura do diálogo permanente entre professores, funcionários, estudantes, entidades representativas, e os Ministérios da Educação, do Planejamento, Orçamento e Gestão, e da Casa Civil. É imperativo buscar uma solução conjunta que leve ao fim da paralisação.

Reconhecemos a necessidade urgente de reestruturação da carreira docente e a adequação de salários compatíveis com a qualificação e o desempenho do profissional docente.

É papel da maior sociedade científica do Brasil e afiliadas, que congregam professores e pesquisadores, manifestarem-se em defesa de uma universidade pública forte e de excelência, que propicia dignidade à carreira do magistério em todos os níveis. Reafirmamos o nosso compromisso com o setor e a necessidade da existência desse canal verdadeiro de diálogo entre as Universidades e o Governo.

Atenciosamente

Helena Bonciani Nader
Presidente
SBPC



Em contraproposta, professores federais abrem mão de aumento e pedem reestruturação da carreira

Mariana Branco
Da Agência Brasil, em Brasília


[...] O documento pede que, a cada degrau de progressão, os professores tenham ajuste de 4% - anteriormente, o percentual desejado era 5%. Segundo a presidenta do Andes-SN, a categoria também decidiu acatar o piso de início de carreira proposto pelo governo, de R$ 2 mil. "Antes, pleiteávamos R$ 2,5 mil, salário inicial considerado ideal pelo Dieese [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos]".

Acesse a publicação na fonte clicando aqui: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/08/23/em-contraproposta-professores-federais-abrem-mao-de-aumento-e-pedem-reestruturacao-da-carreira.htm

É a educação, ministro! --- Carta Capital ---, por Muniz Sodré


Greve de professor é mesmo greve? A quem se dispuser a refletir sobre a questão, é aconselhável pesquisar o pragmatismo americano, que atribui grande importância à terminologia como vetor de consolidação ou de mudança ideológica na vida social. Veja-se greve: no contexto semântico do neoliberalismo e na mentalidade seduzida pelo “capitalismo cognitivo”, registra-se uma tendência nada sutil para expurgar da História contemporânea essa palavra.

Primeiro, argumenta-se que, para determinadas atividades, como a educação, não “existe” greve porque a interrupção do trabalho não prejudicaria realmente o empregador. Segundo, no caso do operariado, a greve prejudica a produção, sim, mas seria um instrumento típico do regime fordista de trabalho, logo, anacrônico. A falácia desse tipo de argumentação está em supor a universalidade de categorias hipermodernas, como o “capital humano” (a criação de valor não pela força de trabalho externa ao trabalhador, e sim pelo seu saber vivo, dito “imaterial”), fruto do capitalismo cognitivo, supostamente emergente e virtuoso em todos os rincões do planeta.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Carta à Presidenta Dilma enviada pelo CNG


Brasília, 15 de agosto de 2012.

À
Excelentíssima Sra.
DILMA VANA ROUSSEFF
Digníssima Presidenta da
República Federativa do Brasil
Brasília – DF

Senhora Presidenta,

Como é de amplo conhecimento da sociedade brasileira, os Professores das Instituições Federais de Ensino estão em greve desde 17 de maio de 2012. O movimento foi deflagrado após um amplo esforço de negociações com o Governo Federal, estabelecido desde 2010. Nossas reivindicações são concisas e objetivas, têm como referência a pauta da campanha 2012, aprovada no 31º Congresso do ANDES-SN,

Ações do CNG pela reabertura das negociações!

O Comando Nacional de Greve vem cumprindo uma intensa agenda de ações de pressão sobre o governo federal pela reabertura das negociações. Veja algumas delas:

Moção de apoio do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UNESP

Nós, estudantes do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Presidente Prudente, manifestamos nosso apoio à greve dos professores das Universidades Federais e dos Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia, deflagrada nacionalmente em 17 de maio de 2012. Consideramos justa e legítima a luta dos professores pela reestruturação de sua carreira e pela melhoria da infraestrutura das universidades e dos institutos, luta esta que tem por trás a defesa de um modelo de educação diferente do modelo neoliberalizante e mercadológico que se tenta impor como modelo de Estado há décadas.

Moção de apoio a Greve dos Servidores Públicos Federais

Nós do Fórum Nacional de Educação do Campo reunidos no Seminário Nacional, realizado de 15 a 17 de agosto, vimos por meio desta declarar apoio à greve dos professores e técnicos-administrativos das universidades e institutos federais e estaduais e dos demais servidores públicos federais por entender a importância dos mesmos para as demandas sociais e populares, como a socialização do conhecimento e da cultura, do ensino, da extensão e da pesquisa, dos serviços de saúde, de seguridade social, entre outros.
Somos parceiros e apoiamos todas as lutas dos trabalhadores e defensores dos direitos trabalhistas já conquistados. O momento é de luta e por isso reivindicamos pela abertura de negociação e atendimento das pautas de reivindicações por parte do governo para com os trabalhadores em greve.
Brasília, 17 de agosto de 2012.

ASSINAM ESTA MOÇÃO REPRESENTANTES DAS SEGUINTES INSTITUIÇÕES:

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nota da ANPG em defesa da greve e da prorrogação dos prazos de pesquisa

A matéria “Pesquisas acadêmicas têm continuidade durante greve das universidades federais”, publicada pela Agência Brasil no dia 02 de agosto, trouxe a notícia de que a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) enviou um comunicado aos programas de pós-graduação, informando que não prolongará o calendário de prazos para as pesquisas, em função dos calendários acadêmicos terem sofrido alterações por consequência da greve em curso nas universidades federais. Na mesma matéria, há uma declaração do presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) dizendo que não há motivo para alteração de prazos, visto que o contrato do CNPq é com indivíduos e não com instituições.
A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) considera que tal posição das agências de fomento não reflete a realidade vivida nos campi das universidades federais brasileiras. Nos últimos meses,

Nas universidades, os anos 1970 acabaram --- Por Cláudia Tessari

Folha de São Paulo, 22.08/2012
Cláudia Tessari

Nas universidades, os anos 1970 acabaram

Comparar docentes a crianças é desleal, ainda mais vindo de quem começou a carreira em outros tempos. Assino estágios que pagam 30% do meu salário

É inacreditável que a Folha publique um artigo tão desrespeitoso como o do professor Rogério Cerqueira Leite, aqui na seção Tendências/Debates ("A greve universitária e o princípio do prazer"), que saiu no último dia 16.
Ele comparava os docentes das universidades federais em greve com crianças com dificuldades

terça-feira, 21 de agosto de 2012

CONTRAPROPOSTA PARA REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA Atenção professores e professoras!!!


O Comando Local de Greve (CLG), encaminhando decisões da Assembleia Geral dos Docentes da UFG do dia 03 de agosto de 2012, preparou um texto de contraproposta, o qual foi apresentado e discutido na Assembleia do dia 14 de agosto de 2012.
O texto de contraproposta foi elaborado a partir da análise do documento proposto pelo governo e a partir das discussões realizadas no CLG, somadas as contribuições da assembleia, com a finalidade de indicar quais são as condições mínimas que aceitaremos para sair da greve. Entendemos que, na situação atual, não é possível conquistar todos os elementos da proposta original de carreira protocolada pelo Comando Nacional de Greve, mas que, também, o acordo proposto pelo governo é inaceitável (decisão tirada nas três últimas assembleias dos professores da UFG), pois além de resultar em perdas salariais, deixa questões essenciais sobre a carreira docente para um futuro incerto.
Segue abaixo versão final do documento:

Complementando a contraproposta de reestruturação da carreira docente, segue a tabela salarial da contraproposta, em comparação com a tabela da proposta do governo:






Comando Local de Greve

Negocia Dilma!

CNG EM BRASÍLIA!



Ocorreu hoje ato unificado dos Servidores Públicos Federais no MPOG, pela reabertura das negociações e atendimento das reivindicações. Com muito humor servidores apelaram para as forças sobrenaturais diante da intransigência de Dilma.

        


Negocia Dilma!


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Greve 24 greve HORA 24 GrEvE --- Greve 24 horas


Atividade de greve


Conferência:

“As Ciências Sociais e a Psicologia na encruzilhada: 
servos do poder e ferramentas para a emancipação”


Prof. Dr. Athanasios Marvakis
(Professor Associado em Psicologia Social Clínica, Departamento de Educação Primária, Universidade de Thessaloniki, Grécia).


 24/08, 6ª-feira
9h30
Auditório da Faculdade de Educação



Qual a greve que queremos?


A greve nas universidades federais: reflexões a partir de Schopenhauer
Eduardo Ferraz (mestrando em Filosofia-UFG)
22 de agosto, 19:00h (quarta feira)
Mini Auditório da Faculdade de Educação UFG

domingo, 19 de agosto de 2012

53 universidades federais continuam em greve!

Confira a lista das IFEs que continuam em greve - atualizado em 18 de agosto de 2012.


INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO
SIGLA
01
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
CEFET MG
02
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO DE JANEIRO (*)
CEFET Rio
03
INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS (ex CEFET Ouro Preto)
IFMG (ex CEFET Ouro Preto)
04
INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO (Campus de São João da Boa Vista) (**)
IFSP (SJ Boa Vista)
05
INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ
IFPI
06
INSTITUTO FEDERAL DO SUDESTE DE MINAS GERAIS
IF Sudeste MG
07
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
UFBA
08
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
UFFS
09
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
UFGD
10
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA (*)
Unila
11
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA
Unilab
12
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
UFPB
13
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
UFAL
14
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
UNIFAL
15
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
UFCG
16
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
UFG
17
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ (Campus de Itabira)
UNIFEI (Itabira)
18
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
(UFJF)
19
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
UFLA
20
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
UFMS
21
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (*)
UFMG
22
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
UFOP
23
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
UFPel
24
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
UFPE
25
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
UNIR
26
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
UFRR
27
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
UFSM
28
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REY
UFSJ
29
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
UNIFESP
30
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
UFS
31
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
UFU
32
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
UFV
33
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
UFABC
34
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
UFAC
35
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
UNIFAP
36
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
UFAM
37
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
UFC
38
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
UFES
39
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
UNIRIO
40
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
UFMA
41
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO
UFMT
42
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
UFOPA
43
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
UNIPAMPA
44
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
UFPA
45
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
UFPR
46
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
UFPI
47
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
UFRB
48
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
UFRJ
49
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
FURG
50
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
UFT
51
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
UFTM
52
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
UFF
53
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
UFRA
54
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UFRPE
55
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
UFRRJ
56
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO
UFERSA
57
UNIVERSIDADE FEDERAL VALE DO JEQUITINHONHA E MUCURI
UFVJM
58
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
UFSC
59
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
UTFPR



Total: 02 CEFETs; 04 institutos federais; 53 universidades federais